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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Me sentindo como Bella Swan.

 Semana de prova, (AAAA QUE INCRIVELMENTE CHATOOO) o que significa que hoje teve prova de matemática. Fiquei estudando 3 dias seguidos ângulos opostos pelo vértice, geometria, equação, fatoração,  e la la la...o resto não interessa, acredite você poderia vomitar  a sopa maggi que comeu ontem a noite.
 A prova até que não tava ruim, mas ainda acho que a minha nota vai ser ruim. Eu não dou mais de 6 pra mim. Bem, mas isso não interessa. Eu sai da sala depois das minhas amigas, então nós nos encontramos na copa. Tudo bem, até aí. Mas sempre tem um porém.
 Lá estávamos nós, sentadas perto da diretoria, e tentando ficar na escola o maior tempo possível (por que ficar em casa é chato). As minhas duas amigas estavam conversando, e eu estava rindo feito uma maluca, o que costuma ser bem normal pra mim. Eu parei de rir, quando vi o Senhor Fofura (deprimido, o que já tá começando a ficar normal nele) andando pelo corredor com um pacote de bolacha de morango e sentando quase perto da gente. Eu fiquei surpresa, por que não era o dia dele ir pra escola.
  Reparei de cara que ele mudou o visual. O cabelo dele estava bem mas fofo do que antes. Acredite, antes era muito estranho. Primeiramente ele usou mexas louras o que combinava com ele por que o cabelo dele era castanho claro. Depois ele optou por colocar mexas verdes que só ficavam verdes ao reflexo do sol, nesse dia eu mesma me perguntei: O que? Agora ele quer ficar que nem o curinga? Não isso não combina com ele.
 Mas, hoje, o cabelo dele estava bem mais curto e, o melhor, sem mexas nenhumas (do jeitinho que eu o conheci ). Agora o que era mas estranho eram as pulseiras. Aonde estavam as drogas das pulseiras? Ele sempre tinha um monte de pulseira colorida no pulso, confesso que comprei as minhas só pra ele ver que eu também tinha. Ele chegou até a me pedir uma, mas eu tava num péssimo dia e ele tinha ficado mais de uma semana sem falar comigo por isso eu disse um NÃO enorme na cara dele. Agora hoje ele tava sem nada no pulso. Quando digo nada é nada mesmo. Ele tava tão tristinho. Deu pena só de olhar pra ele.
 Eu e as minhas amigas vimos um colega nerdzinho e fomos perguntar como foi a prova de matemática e tal. Uma das minhas amigas foi na frente. Eu e a outra fomos atrás. E tipo quando eu tava quase na frente do meu  Senhor Fofura eu simplesmente caí. Tipo, hã? Que diabos aconteceu? Foi tão rápido que eu nem vi quando caí. Só reparei quando eu tava sentada no chão cheia de areia e a minha mochila jogada do outro lado. E o pior de tudo: Todos riram de mim. Esse foi o momento que eu realmente percebi que sou estúpida. De certa forma se eu corresse seria dramático demais. Mas se eu não falasse nada ia soar como se eu tivesse constrangida. E não que não estivesse. Mas eu só não queria parecer, com o fofo me olhando, que por sinal foi o único que não riu. Ele só ficou me olhando com os olhos arregalados e comendo as bolachas de morango. Foi ai então que a minha amiga me ajudou a sair do chão, e pegou a minha mochila, que falei alto rindo pra ela: -Só acontece comigo. Se lembra quando eu enfiei o pé na vala?
 Depois eu diminui a voz e perguntei como que caí, e ela respondeu que eu tropecei no meu próprio pé.
 Depois eu fui até o meu colega disse oi e depois disse thau para minhas amigas, e reparei que o meu fofo me seguia com a cabeça. Fui embora antes que eu tivesse um ataque cardíaco e morresse ali mesmo.
 Enquanto eu tava andando pra ir pra casa, fiquei pensando: por que o meu fofo não riu? Não que isso não fosse bom, mas ele sempre ria quando acontecia uma tragédia dessas comigo (o que era rotina quando ele falava comigo).
 Tinha três rasões:
 1°: Ele podia tá tão triste, que nem teve graça pra ele a minha tragédia;
 2°: Ele podia ter ficado preocupado, e pensado que eu tinha quebrado algum osso;
 3°:Que ver que eu nem tenho nem mas espaço pra ele dar uma risadinha de mal gosto.

 Tristeeeee...(infinito):(
 Isso pode não ser triste pra você, mas pra mim é.

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