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sábado, 21 de janeiro de 2012

Prova de Física (Fracasso Total)

 Terça-feira, era para ter prova de física, mas como a professora não foi, a prova (ou quase isso) foi quarta.
 Pra começo de conversa (ou de texto), eu tinha marcado ir três horas na casa de uma amiga para ir com ela pra prova de física, mas como eu fiquei no pc até 02:47, não deu tempo pra passar lá. Então eu fui direto pra escola.
 Quando eu tava quase na entrada da escola, adivinha quem passou por mim correndo e gritando no meu ouvido? Aposto que você adivinhou, mas se não adivinhou primeiramente se mate, depois ressuscite e leia a postagem. Sim, pessoa do outro lado da tela do pc, foi a coisa mais fofa e má do mundo. Mas tudo bem, por que depois de tanto tempo sem ele fazer isso acho que o grito dele foi como música pros meus ouvidos.
 Como eu não queria entrar na escola sozinha (e também não queria pular o muro como o meu fofo), comecei a entrar em pânico. Mas quando eu olhei pra trás, vi (além do meu fofo ainda correndo) um dos integrantes do grupo de trabalho de ciências. Resumindo: ele era um cara legal pra acompanhar num jantar de bolinhas de papel. Acredite, na escola, a diversão dos meninos do grupo era rasgar folhas de papel do próprio caderno, fazer bolinhas, colocar na boca e jogar para cima, cujo o objetivo era de quem conseguir pregar o maior número de bolinhas no teto ou no ventilador.
 Ok, entramos juntos, e fomos direto para copa, para ir pra arena. Tipo eu entrei lá e nem deu pra acreditar de tanta gente que tinha. Correndo, jogadas no chão, conversando. E tipo, tinha até alunos jogando queimada e entre eles o meu fofo (você já deve tá sabendo como ele chegou lá antes de mim, né? ). Depois de ter visto ele, a segunda pessoa que vi foi a minha outra amiga. a gente ficou conversando e tal até a minha 1º amiga (eu só tenho duas) chegar.
 E tipo o resto você já sabe. Rejeição total até eu ir embora. Olha como foi. Na hora da chamada eu me meti  na fila e quem tava na minha frente? Fofura em pessoa. Ok, tinha uma menina do lado dele, que não tava dando nem atenção pra ele, e o que ele fez? Abraçou e beijou (no rosto) a menina, como se ela fosse a melhor garota do mundo. E eu fiquei lá, olhando e babando. Quando ele acabou com o showzinho, ele foi pra bem longe de mim e foi pra um lado onde tinha umas cinco meninas e uns 3 meninos e começou a beijar e abraçar elas também (só as meninas, claro). Putz, eu quero uns também. Ele beija, abraça, conversa com todo mundo menos comigo. Mas como eu já sei o motivo, não existe mais mistério. Agora eu sei o por que e preferiria não saber.
 Eu e as minhas amigas fomos pra um canto e começamos a conversar. E uma delas disse: "Tomare que chova!". Depois de 5 minutos quando todo mundo já tava começando a fazer os exercícios, começou a chover. E tipo, não uma chuvinha passageira, não. Foi aquela que quando bate um vento, consegue te derrubar. 
 No meio de tanto pré-adolescente (chato), eu me perdi das minhas amigas. Quando, finalmente, pararam de me empurrar, eu já tava do outro lado da arena. Depois de uns cinco minutos, eu reencontrei minhas amigas e os outros alunos começaram a gritar e a brincar com a água (inclusive o meu fofo, que passou novamente correndo perto de mim e gritando no meu ouvido).
 A professora finalmente se deu conta de que a chuva ia demorar pra passar, ela disse pra quem quisesse ir para dentro da escola podia, mas quem não quisesse poderia ficar brincando com água e caindo no chão sem parar. Minhas amigas foram primeiro sobre a passagem que levava a escola. Elas passaram correndo. Quando foi a minha vez, não foi diferente. Mas o negocio é : Eu não poderia ter molhado o meu cabelo naquele dia, já que ele é quimicamente tratado (AGORA, expliquei legal!!!). Mas naquele momento passei pela passagem sem querer saber se o meu cabelo ia ficar legal ou não quando estivesse seco.
 Minhas amigas eu ficamos um tempo na copa, até encontrarmos a irmã de uma das minhas amigas. A irmã dela era bem legal. E ela vivia me chamando de Julie (de Julie e os Fantasmas.) e tipo eu ficava super feliz porque eu sei que menina que interpreta a Julie é linda, então eu também me sentia linda toda vez que ela me dizia isso (o que eu sei que não é verdade *-*).

                                E FOI ISSO QUE ACONTECEU QUARTA-FEIRA *-*
                                NADA DE MAS ¬ .¬

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Amigo (fofoqueiro)? É FOD*! - 2º parte

 CONTINUAÇÃO...
 Hoje digamos que foi meio triste. E acho que essa tristeza só vai passar quando eu mudar de escola (o que era a coisa que eu nunca queria fazer.).
 Quando cheguei na escola nenhuma das minhas amigas estavam lá, então eu resolvi ficar dentro da sala, encolhida na minha pequena cadeira e aguardando a hora do meu "amigo" chegar pra tirar satisfações com ele sobre o tal boato (que era somente um segredo entre eu, ele e uma amiga), que ele saiu espalhando por toda a escola. Depois que as minhas amigas chegaram, saímos pra fora da sala e ficamos andando.
 Depois de dois horários de artes, saímos novamente. E voltamos quando a professora de português chegou. Na hora do intervalo, eu o vi. E extintivamente fui falar com ele.
 - Cara, qual é a tua? - Eu disse.
 - Hã, aah, oi? Tudo bem? Aaa de nada, eu também to bem. Sabia que geralmente é isso que agente fala quando encontra um amigo?
 - Você não é meu amigo... - Eu disse.
 - Hey, esperai o que eu fiz de errado?- Ele me interrompeu.
 - Você não sabe o que fez de errado? Aaah não sabe é? Então deixa eu explicar. Primeiro eu te contei um segredo que relacionava a alguém.. Depois esse alguém ficou sabendo sobre esse segredo de uma forma misteriosa e não fala mas comigo. Se lembrou agora? - Eu disse, gritando.
 - Ele tá sabendo? - Disse ele, como se estivesse surpreso.
 - Você falou disso pra alguém?
 - Não, claro que não...- Eu o interrompi.
 - Olha, eu vou perguntar só mais uma vez, ok? Você contou o meu segredo pra alguém?
 - Tá contei.
 - Pra quem? Fala agora. Pra quem?
 - Pra ---- (vaca).
 - Ai, meu Deus como você pode? - Nesse momento eu tive vontade de acerta a cabeça dele com uma das pedras do chão, mas não tive coragem.- Cara, como você pode? Logo pra ela. Podia ser pra qualquer pessoa. Menos ela. Eu confiei em você! E Eu pensando que você era meu amigo. 
 Ele tentou meio que me consolar, mas ai eu disse.
 - Não toca em mim! Nunca mas fala comigo, tá entendendo? Nunca mais.
 Depois disso eu saí, correndo arrasada. Sem chão pra pisar.
 Pra quem não entendeu, Eu fiquei PUT*  da vida com ele, por que ele contou o meu segredo pra 4º vaca da escola. E a 4º vaca falou pra todo mundo. E todo mundo falou pro meu fofo. Então tá explicado por que ele não ta mais falando comigo. Ele tá me evitando, por que ele sabe que eu gosto dele.

  TÔ CHORANDO ATÉ AGORA...
  Cara hoje é o dia mais triste da história da minha vida.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Amigo (fofoqueiro)? É FOD*!

 Recomendação: Nunca conte um segredo cabeludo para um amigo (a) fofoqueiro. Ok, isso pode ser óbvio demais, porém mesmo assim, pessoas como eu (inocentes e idiotas), sempre se lascam com "amigos" assim. E eu sei que você deve estar pensando : -"Huum, e o que eu tenho a ver com isso?". Bem, você não tem nada a ver com os meus problemas, mas se o seu Danoninho acabou e se você estiver comendo agora o seu ultimo pacote de sopa Maggi e se depois disso não tiver mas nada pra fazer, sente-se na cadeira do seu PC e comece a acompanhar mais um dos meus dias de "fofinha", como meu fofo costumava me chamar, mas ai ele não fala mas comigo e deixou o meu coração partido mas tanto faz, ele que se lasque com as "amiguinhas" dele. è_é. (quer saber porque ele num fala mais comigo? Aposto que não. Tá bom, mas mesmo assim eu te conto).
 Hoje na escola, digamos que foi normal. Um normal que é normal. Apenas um normal. O simples e velho normal. Ok, já percebemos que existe alguma coisa de errado. E o mais errado do que isso é eu ter recebido a minha prova de matemática e ter tirado 8.0. Como pode?
 Quando cheguei na sala de aula uma das minhas amigas já tava lá, e claro ela guardou um lugar pra mim. Como roubaram a mochila dela (a mochila que eu dei pra ela, a minha eterna mochila de bolinha-SUSPIRO) junto com livros, caderno, caneta, pedras, sugeiras, bolinhas de papel amassadas, etc, ela pegou meu caderno e copiou um trabalho de história e quando digo que ela copiou o trabalho não é só o trabalho que ela copiou e sim a resposta também, mas como eu sou um broto legal eu sempre deixo ela pegar as respostas. Quando ela acabou, saímos da sala e ficamos andando pela escola, depois de uns 6 minutos nossos amigos chegaram \o/. Até ai tudo bem. Até que...
 Lá estava eu, sentada junto dos meus amigos, rindo como uma porca e fazendo cosquinha em quase todo mundo. Até, a minha colega prima da minha amiga que eu considerava uma vaca por ter partido em dois a versão brasileira do quadrinho do Scott Pilgrim (mais como eu sou boa eu a perdoei). Ela chegou correndo e parou bem na minha frente, ela tava meio séria e disse que queria falar comigo sobre um assunto importante, e tipo na hora eu quase vomitei a minha própria saliva junto com o iorgute que eu comi de manhã. Eu já comecei a ficar apavorada por que ela não era muito de falar comigo e ainda mais alguma coisa importante.
  Então tá, fora o fato de eu ter pensado que "alguém" sofreu algum acidente ou morreu por ganhar um pacote de bacon envenenado de alguma "amiguinha", tudo estava bem.
 Alguns minutos depois do que aconteceu, chegou o intervalo (recreio, eheeeee :). Lá estava eu, novamente, sentada perto dos meus amigos, quando quem chega? ADIVINHA! Ok, se você não sabe eu digo, a prima da minha ex-amiga (que é considerada no fã clube que eu criei: Vacas, a vaca número 4) que partiu em dois-não por acidente-o meu quadrinho do Scott Pilgrim. A Prima (é assim que eu vou chamar ela de agora em diante), novamente veio correndo a minha direção com uma cara estranha.
 - Quero falar contigo. - Disse ela.
 - Ok, mas pode ser depois é que... - Eu ia falar, mas ela me interrompeu.
 - Não. Tem que ser agora. - Disse ela me puxando pelo braço, o que fez com que eu quase tropeçasse e caísse no chão.
  Ela me levou pra perto da sala dela e continuou a falar.
 - Eu vou te perguntar um negócio, mas não mente.
 - Ok, mas... - Ela me interrompeu de novo.
 - Você gosta do ---- ( um amiguinho *-*)?
 - Hã? Como assim? É claro que eu gosto dele...Ele é meu amigo e...só isso. Mas, por que tá me perguntando isso?
 - Nada não. Aaah é porque...tem uns boatos de que você gosta do ---- (meu fofo). Isso é verdade?
 - Hã? O que? Quem ti... - Eu disse, quase gritando. Mas dessa vez eu mesma me interrompi.- Aaah, não, é cla-claro que não. Por que? - Perguntei gaguejando.
 - Por que ele...Ele é estranho. - Disse ela.
 - Como assim ele é estranho? Ele é gay? - Perguntei começando a ficar mas assustada do que nunca.
 - Não, claro que não, mas...
 - Então como assim ele é estranho? Até onde eu sei ele não é careca e não toma o próprio xixi quando tá com sede...Então como assim ele é estranho?- Eu a interrompi.
 - Nada não, ééééééé , eu tenho que ir. Até mais. - Disse ela, apressada, o que deu a parecer que ela não ia me dizer nem se eu a ameaçasse de morte (o que nunca vai acontecer. - Deixo bem claro).

                                                                                                                                  CONTINUA...Ou não.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Me sentindo como Bella Swan.

 Semana de prova, (AAAA QUE INCRIVELMENTE CHATOOO) o que significa que hoje teve prova de matemática. Fiquei estudando 3 dias seguidos ângulos opostos pelo vértice, geometria, equação, fatoração,  e la la la...o resto não interessa, acredite você poderia vomitar  a sopa maggi que comeu ontem a noite.
 A prova até que não tava ruim, mas ainda acho que a minha nota vai ser ruim. Eu não dou mais de 6 pra mim. Bem, mas isso não interessa. Eu sai da sala depois das minhas amigas, então nós nos encontramos na copa. Tudo bem, até aí. Mas sempre tem um porém.
 Lá estávamos nós, sentadas perto da diretoria, e tentando ficar na escola o maior tempo possível (por que ficar em casa é chato). As minhas duas amigas estavam conversando, e eu estava rindo feito uma maluca, o que costuma ser bem normal pra mim. Eu parei de rir, quando vi o Senhor Fofura (deprimido, o que já tá começando a ficar normal nele) andando pelo corredor com um pacote de bolacha de morango e sentando quase perto da gente. Eu fiquei surpresa, por que não era o dia dele ir pra escola.
  Reparei de cara que ele mudou o visual. O cabelo dele estava bem mas fofo do que antes. Acredite, antes era muito estranho. Primeiramente ele usou mexas louras o que combinava com ele por que o cabelo dele era castanho claro. Depois ele optou por colocar mexas verdes que só ficavam verdes ao reflexo do sol, nesse dia eu mesma me perguntei: O que? Agora ele quer ficar que nem o curinga? Não isso não combina com ele.
 Mas, hoje, o cabelo dele estava bem mais curto e, o melhor, sem mexas nenhumas (do jeitinho que eu o conheci ). Agora o que era mas estranho eram as pulseiras. Aonde estavam as drogas das pulseiras? Ele sempre tinha um monte de pulseira colorida no pulso, confesso que comprei as minhas só pra ele ver que eu também tinha. Ele chegou até a me pedir uma, mas eu tava num péssimo dia e ele tinha ficado mais de uma semana sem falar comigo por isso eu disse um NÃO enorme na cara dele. Agora hoje ele tava sem nada no pulso. Quando digo nada é nada mesmo. Ele tava tão tristinho. Deu pena só de olhar pra ele.
 Eu e as minhas amigas vimos um colega nerdzinho e fomos perguntar como foi a prova de matemática e tal. Uma das minhas amigas foi na frente. Eu e a outra fomos atrás. E tipo quando eu tava quase na frente do meu  Senhor Fofura eu simplesmente caí. Tipo, hã? Que diabos aconteceu? Foi tão rápido que eu nem vi quando caí. Só reparei quando eu tava sentada no chão cheia de areia e a minha mochila jogada do outro lado. E o pior de tudo: Todos riram de mim. Esse foi o momento que eu realmente percebi que sou estúpida. De certa forma se eu corresse seria dramático demais. Mas se eu não falasse nada ia soar como se eu tivesse constrangida. E não que não estivesse. Mas eu só não queria parecer, com o fofo me olhando, que por sinal foi o único que não riu. Ele só ficou me olhando com os olhos arregalados e comendo as bolachas de morango. Foi ai então que a minha amiga me ajudou a sair do chão, e pegou a minha mochila, que falei alto rindo pra ela: -Só acontece comigo. Se lembra quando eu enfiei o pé na vala?
 Depois eu diminui a voz e perguntei como que caí, e ela respondeu que eu tropecei no meu próprio pé.
 Depois eu fui até o meu colega disse oi e depois disse thau para minhas amigas, e reparei que o meu fofo me seguia com a cabeça. Fui embora antes que eu tivesse um ataque cardíaco e morresse ali mesmo.
 Enquanto eu tava andando pra ir pra casa, fiquei pensando: por que o meu fofo não riu? Não que isso não fosse bom, mas ele sempre ria quando acontecia uma tragédia dessas comigo (o que era rotina quando ele falava comigo).
 Tinha três rasões:
 1°: Ele podia tá tão triste, que nem teve graça pra ele a minha tragédia;
 2°: Ele podia ter ficado preocupado, e pensado que eu tinha quebrado algum osso;
 3°:Que ver que eu nem tenho nem mas espaço pra ele dar uma risadinha de mal gosto.

 Tristeeeee...(infinito):(
 Isso pode não ser triste pra você, mas pra mim é.